sexta-feira, 20 de junho de 2008

UMA RAZÃO PARA VIVER

Venho falar do sentimento de orgulho que toma conta de todo Pernambuco pela conquista incontestável por parte do SPORT CLUB DO RECIFE da Copa do Brasil 2008.

Lembro-me do primeiro jogo contra o imperatriz onde o empate em 2 x 2 aparentava demonstrar mais uma Copa em que o SPORT não traria lá muita empolgação, porém no jogo de volta começou o show do Leão da Ilha e da nação rubro-negra, aqueles 4 X1 começavam a demonstrar toda a força daquele time dentro de casa, me lembro de começar a despertar um sentimento de possibilidade, mas sentimento que sempre é despertado diante de uma partida empolgante do seu time.

Veio o segundo confronto, dessa vez contra um time mais conhecido, a vitória fora de casa por 2 X 1 com um jogador a menos serviu de ainda mais motivação para time e torcida e no jogo de volta mais uma goleada dentro da Ilha 4 X 1.

O próximo confronto seria contra um arrogante Palmeiras favorito ao título, um primeiro jogo onde o SPORT soube segurar o resultado para decidir dentro dos seus domínios. E na Ilha do Retiro toda a empáfia verde caiu por terra diante de uma sonora goleada, novamente 4 X1 onde nasce um ídolo chamado Romerito que com 3 gols faz muitos engolirem tudo que haviam dito sobre a superioridade verde.

A partir de então começou a existir um certo receio para com o rubro-negro, mas que não impedia a arrogância Internacional que depois de fazer o Leão conhecer a primeira derrota na competição dentro do Beira Rio chegara na Ilha cantando vitória, canção que foi abafado pelo grito de mais de 34 mil pessoas e por três pauladas chamadas Leandro Machado, Roger e Durval, caia outro dito favorito 3 X1.

Agora tínhamos o Vasco do temido chefe cartola que gosta de puxar tapetes grandes na CBF, dessa vez a primeira partida seria na Ilha e novamente o caldeirão cozinharia mais um, 2 X 0 e o segundo jogo seria uma questão de administração, mas como as conquistas mais gloriosas sempre tem uma pitada de angustia o coração rubro-negro é verdadeiramente testado pela primeira vez, uma derrota por 2 X0 leva o jogo de São Januário para os Pênaltis e como nenhum animal é mais poderoso que o Leão, seus atletas são perfeitos e concluem para o gol todas as cobranças fazendo disparar o coação da torcida rumo a final.

Certo time dito “ão” tenta destruir um sonho que naquele momento não era mais dos “SPORTISTA”, já se tornara Pernambucano e Nordestino, derrota por 3 x 1 dentro do Morumbi e todos já declaravam o mosqueteiro campeão, uma globalidade que como um neto diante da experiência do avô não compreende a grandeza de uma torcida apaixonada e de um time, que assim como um certo jogador profético, está predestinado. Jogo tenso que acabou em explosão, alegria, euforia uma mistura de sentimentos que só podem ser resumidos de uma maneira:

Pelo Sport nada?
Tudo!
Pelo Sport nada?
Tudo!
Então como é, como vai ser e como sempre será?

Todos: Cazá! Cazá! Cazá, cazá, cazá!
A turma é mesmo boa!
É mesmo da fuzarca!
Sport! Sport! Sport!



Retomando a atividade desse blog


Já que meu parceiro anda meio inativo na arte de escrever e eu estava fora do ar por motivos de esta no ar, o blog ficou sem contar histórias e tempos. Mas é bom parar um pouco vez em quando e confesso que a internet estava (esta) me entediando, não tenho mais paciência para Orkut, MSN e a navegação na rede. Com o blog acontece algo diferente por causa da escrita que é sempre um prazer em ser feita.

Nos últimos tempos muitas coisas têm acontecido, coisas boas e coisas melhores, pois cheguem à conclusão que as coisas ruins acontecem para que coisas boas ou melhores possam acontecer.

Estou trabalhando com telemarketing, não é a melhor coisa do mundo, mas é preciso sobreviver e a gente se diverte também, qualquer dia desses faço um texto só com os “causos” de onde trabalho.

Meu companheiro de blog continua dividido entre Aldeia e a Católica, faz algum tempo que não o vejo para comer comida chinesa ou coxinha ali na rua do lazer, mas a série C vem ai e vou dar uma força para ele como sempre procurei fazer, até mesmo pelo fato que ele já esteve comigo em grandes momentos do CAMPEÃO DA COPA DO BRASIL DE 2008 e com a presença dele no estádio é capaz de irmos parar nas Arábias....rsrsrsrsrsrs Mas isso também é assunto para outro texto.

Durante esse tempo de afastamento muitas coisas se passaram e vou ter muita História para contar, embora não muito tempo, mas como a História esta sobre o tempo fica tudo bem. Algumas coisas não mudaram, como o fato de continuar fazendo concurso e achando que preciso estudar mais. Outras mudaram: ando nas nuvens a paixão faz isso com as pessoas e acho que tenho vocação para amar, além disso, encontrei o a razão de ser da minha vocação; meu amor por outro ser também aumentou....um ser que não me deixa ser humilde (lá vou eu falar de futebol de novo...tenho que fazer logo o texto do glorioso SPORT).

Tenho pensado muito sobre a vida e algumas coisas começam a ficar claras para mim. Um rumo tem que ser tomado e cedo ou tarde nós próprios começamos a nos cobrar nossos próprios sonhos, sonhos que precisam de base para crescer, mas que, em certo tempo, começam a gritar por urgência. Contudo, o mais importante da vida é ser feliz e estou muito feliz. Como esta feliz é o primeiro passo para ser feliz achei o tão falado caminho que não leva a felicidade, mas que é a própria, dificuldades sempre existirão, mas que vida sem graça seria uma vida fácil.

Voltarei de forma mais freqüente a este espaço e também voltarei a freqüentar os espaços que me trazem alegria e conhecimento.


terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Augusta Gentileza

É engraçado como as coisas acontecem. Estava eu no mercado de São José comprando coisas para o almoço, quando chega um cara do meu lado, olha para a minha camisa (que era a do EREH de Salvador) e me diz: “- Você gosta de filosofia?” Eu respondi que gostava sim me ele me solta uma: “- O menino sorri pela manhã, chora a tarde e dorme a noite”. Eu faço uma cara de quem está estranhando, mas começo a prestar atenção nele. Acabei perguntando o nome dele, era Augusto.

Continuo minhas compras e ele prossegue, era um vendedor de tempero, vendia cuminho com pimenta, isso me chamou atenção também. Quando estava indo embora ele me olhou e falou: é melhor viver que ser triste. Nessa hora senti todo o bafo de cachaça.

Fui embora, mas ainda pensando em Augusto. Lembrei-me do Profeta Gentileza, da música de Gonzaguinha e de como a vida das pessoas segue destinos estranhos. Eu não tenho a mínima idéia da vida daquele cara, ele me falou frases que muitos bêbados podiam ter dito, ele vendia tempero e tempero dá gosto a comida e poesia dá gosto a vida.

Deveria ter tirado uma foto dele para colocar junto com esse texto, para todos pudessem ver sua imagem. Por outro lado cada um pode imaginar um Augusto qualquer José que vive por ai... Mas tem ai a foto de Gentileza

Odilon Dias

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

DEMOCRACIA




É engraçado como a democracia é ambígua. Uma maioria escolhe quem ou o que vai reger todos, inclusive a minoria. Antes da escolha todos têm um discurso afinado com a tal democracia: Que vença o melhor e o resultado das urnas será respeitado.

Mas ao fim temos discursos diferentes aparecendo, coisas como: é preciso construir algo mais democrático! Oi !!! E a tal democracia não é democrática? Talvez não seja para quem perde, principalmente se perde todo o poder representativo que teve no passado.

Agora vejamos o conceito de Golpe: Retirada do poder de forma ilícita pela força ou por manobras pouco democráticas. Existe aquele de pura força bruta, mas também existe aquele golpe dos espertos que propõem a construção de um novo espaço de representação em substituição daquele no qual ele perdeu democraticamente. É...seria esse o golpe branco?? Parece que sim!

Conclusão vale a declaração de um grande anônimo: Democracia é quando eu mando....quando mandam em mim é ditadura!!!

E vamos a La Revolucion!!!!!

Odilon Dias

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Renovação

O nascimento de um novo ano vem com a renovação de diversos sentimentos. É tempo das promessas que dificilmente cumpriremos, mas também de balanços que procuramos fazer, avaliando o que de bom e de ruim nos aconteceu nesse último ano. Com o passar de diversos réveillons ganhamos experiência nisso. Rsrsrsrsrs

Contudo, as novidades de cada ano sempre nos trazem surpresas boas ou ruins. Mas a HISTÓRIA mostra que de tudo se pode tirar uma lição.

Desejo a todos o feliz ano de 2008, que as reflexões de 2007 façam desse novo ano bem melhor e que ao final as novas reflexões sejam bem melhores...também gostaria que em 2008 meu querido amigo Pierre escreva mais textos para nosso querido blog . Principalmente em no assunto de futebol, pois seria muito interessante termos um correspondente na terceira divisão para nos trazer notícias!!! Kkkkkkkkkkkkkkk

Odilon Dias

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

VERDADES HISTÓRICAS


Dentro de uma perspectiva histórica de encarar a vida tendemos (os historiadores) a sermos metódicos ou metodológicos ao explicar o que nos acontece e acabamos nos esquecendo do imponderável, do efeito surpresa, da verdade que tanto buscamos, mas que sabemos ser passível de diversas interpretações. O que era certeza ontem hoje não é mais tão certo e amanhã poderá se tornar um grande engodo.

Aprendemos na academia sobre correntes históricas, pesadores de diversas épocas tentando nos convencer que visões positivistas, marxistas, modernas ou pós-modernas são as melhores a serem seguidas. Mas a verdade é que em se tratando de vida a academia até pode nos ensinar muito, pois ela faz parte desta, mas não é somente em sala de aula que se aprende. É principalmente nas nossas relações interpessoais, é na conversa a frente da sala de aula durante a espera do professor, é na mesa do bar tomando vinho em garrafa de plástico, é no Abraço amigo pela perda de algo que você dá ou recebe de um colega, é nos movimentos de esquerda, direita, de cima ou de baixo.

Enfim, o que construímos durante a vida não pode ser escrito dentro das regras da ABNT, com fonte doze e espaçamento de um e meios. A bibliografia da nossa vida nem sempre esta vista de forma clara no fim do projeto e nem tem autor e ordem de no e sobrenome corretas. O certo é que somos levados ao sabor do vento e por mais que queiramos ter as rédeas de nossas vidas em nossas mãos somos tão imprevisíveis quanto às verdades históricas.

Odilon Dias

sábado, 15 de dezembro de 2007


As coisas nos acontecem a revelia de nossa vontade, tive um ótimo exemplo disso esse fim de ano, pois achava que teria um fim de ano triste, não deprimente, Nem arrasador, simplesmente triste, pois o caminho que eu sabia já ter terminado mas que insistia em percorrer, mesmo sabendo que não havia uma direção, tinha se acabado.

Havia a consciência que o fim do caminho apesar de causar dor me levaria de volta a estrada principal para buscar outros atalhos. O certo para mim é que chegava à hora de voltar, dar meia volta e seguir em retirio, fazendo um balanço das coisas que estavam acontecendo e não somente do fim do caminho, mas sobre toda a jornada.

Pois, estava eu em processo de volta a estrada principal quando derrepente uma enxurrada me arrasta por um novo caminho que eu não tinha a mínima idéia de onde estava indo. Fui de súbito pego por um sentimento que achei que demoraria muito para não só sentir como para querer sentir... Bom, mas quem disse que certos sentimentos foram feitos para serem entendidos, nós simplesmente sentimos a revelia de nossa vontade e eu estou sentindo ...estou de volta a estrada da felicidade rumando junto com o amor esse companheiro que tanto medo, prazer e alegria nos traz. Vamos amor sermos gauche na vida.

Odilon Dias