Venho falar do sentimento de orgulho que toma conta de todo Pernambuco pela conquista incontestável por parte do SPORT CLUB DO RECIFE da Copa do Brasil 2008.
Lembro-me do primeiro jogo contra o imperatriz onde o empate em 2 x 2 aparentava demonstrar mais uma Copa em que o SPORT não traria lá muita empolgação, porém no jogo de volta começou o show do Leão da Ilha e da nação rubro-negra, aqueles 4 X1 começavam a demonstrar toda a força daquele time dentro de casa, me lembro de começar a despertar um sentimento de possibilidade, mas sentimento que sempre é despertado diante de uma partida empolgante do seu time.
Veio o segundo confronto, dessa vez contra um time mais conhecido, a vitória fora de casa por 2 X 1 com um jogador a menos serviu de ainda mais motivação para time e torcida e no jogo de volta mais uma goleada dentro da Ilha 4 X 1.
O próximo confronto seria contra um arrogante Palmeiras favorito ao título, um primeiro jogo onde o SPORT soube segurar o resultado para decidir dentro dos seus domínios. E na Ilha do Retiro toda a empáfia verde caiu por terra diante de uma sonora goleada, novamente 4 X1 onde nasce um ídolo chamado Romerito que com 3 gols faz muitos engolirem tudo que haviam dito sobre a superioridade verde.
A partir de então começou a existir um certo receio para com o rubro-negro, mas que não impedia a arrogância Internacional que depois de fazer o Leão conhecer a primeira derrota na competição dentro do Beira Rio chegara na Ilha cantando vitória, canção que foi abafado pelo grito de mais de 34 mil pessoas e por três pauladas chamadas Leandro Machado, Roger e Durval, caia outro dito favorito 3 X1.
Agora tínhamos o Vasco do temido chefe cartola que gosta de puxar tapetes grandes na CBF, dessa vez a primeira partida seria na Ilha e novamente o caldeirão cozinharia mais um, 2 X 0 e o segundo jogo seria uma questão de administração, mas como as conquistas mais gloriosas sempre tem uma pitada de angustia o coração rubro-negro é verdadeiramente testado pela primeira vez, uma derrota por 2 X0 leva o jogo de São Januário para os Pênaltis e como nenhum animal é mais poderoso que o Leão, seus atletas são perfeitos e concluem para o gol todas as cobranças fazendo disparar o coação da torcida rumo a final.
Certo time dito “ão” tenta destruir um sonho que naquele momento não era mais dos “SPORTISTA”, já se tornara Pernambucano e Nordestino, derrota por 3 x 1 dentro do Morumbi e todos já declaravam o mosqueteiro campeão, uma globalidade que como um neto diante da experiência do avô não compreende a grandeza de uma torcida apaixonada e de um time, que assim como um certo jogador profético, está predestinado. Jogo tenso que acabou em explosão, alegria, euforia uma mistura de sentimentos que só podem ser resumidos de uma maneira:
Pelo Sport nada?
Tudo!
Pelo Sport nada?
Tudo!
Então como é, como vai ser e como sempre será?
Todos: Cazá! Cazá! Cazá, cazá, cazá!
A turma é mesmo boa!
É mesmo da fuzarca!
Sport! Sport! Sport!